O sonho do estudo internacional é bem comum para inúmeros estudantes. E essa busca está fortemente ligada à expansão de horizontes pessoais e acadêmicos, à vivência de novas experiências, ao ganho de conhecimento em um ambiente novo e à criação de uma rede global de contatos.
Pensando em todos esses pontos, torna-se importante quebrar uma das principais barreiras que separa os jovens das faculdades internacionais, que é o medo do desconhecido ou a dúvida do que é necessário para garantir uma vaga nessas universidades.
Universidade internacional: pontos importantes
Inicialmente, é possível que os estudantes interessados acreditem que, academicamente, não estejam preparados para encarar o processo de seleção de uma universidade localizada fora do Brasil.
Entretanto, os vestibulares nacionais exigem um nível de estudo forte dos candidatos, o que pode ajudar também na preparação para uma universidade no exterior, como melhor explica Edmilson Motta, que é professor e está à frente da direção do Colégio Etapa:
“As melhores universidades do mundo se caracterizam por seu altíssimo nível acadêmico. Então, é claro que elas vão avaliar se os estudantes que são candidatos têm um alto nível acadêmico para poder acompanhá-las, para poder, realmente, ter o desempenho em uma universidade que vai exigir muito deles. As maneiras claras de verificar essa capacidade acadêmica, além de histórico escolar e de provas padronizadas, é pelos grandes exames nacionais. É cada vez mais comum as universidades internacionais avaliarem os alunos pela nota do Enem. O raciocínio típico atual é: ‘Como é que eu vou saber se aquele estudante tem qualidade para fazer o curso aqui na minha universidade, digamos que o curso de economia?’, eu verifico se ele conseguiria a aprovação no melhor curso de economia do país dele. Assim, uma prova como o Enem vai dar elementos para a universidade avaliar isso. Então, é importante estudar no mais alto nível, pois isso faz total diferença.”
Além desse ponto, outro item essencial para o estudo internacional é o domínio completo do idioma, desde a escrita até a fala. Afinal, não basta apenas entender e não conseguir falar, ou saber falar e não conseguir escrever.
Para ajudar na sua preparação, o ideal é que você escolha uma faculdade localizada em alguma região que você já tenha um domínio prévio do idioma, seja inglês, francês, espanhol, mandarim, etc.
Outro tópico relevante para a sua aprovação em uma universidade internacional é referente às cartas de motivação e recomendação. No primeiro caso, é interessante que você mostre um certo contato com as especificidades da sua graduação escolhida, bem como trate dos seus pontos fortes e das suas habilidades.
Já referente à carta de recomendação, o Professor Edmilson Motta explicou em mais detalhes quais pontos são essenciais para serem tratados no documento:
“O professor que vai escrever uma carta de recomendação deve ser aquele que você tem mais convívio, que te conheça melhor e que possa dizer mais sobre você. O que se espera de uma carta de recomendação é que o professor apresente as qualidades do estudante, mas por meio de experiências que eles viveram juntos. Então, não adianta falar: ‘o estudante é excepcional academicamente, porque tirou uma nota alta na minha prova’, isso não é tão forte. O ideal seria: ‘esse estudante é excelente academicamente, porque uma vez numa aula, ele fez uma pergunta e eu dei um comentário inicial, e depois ele trouxe uma observação mais específica e eu percebi que ele desenvolveu ainda mais, etc.’. Esse é o ponto, apresentar as qualidades, mas por meio de experiências que foram vividas entre professor e aluno. Quanto mais intensas e mais duradouras forem as experiências, mais valiosa é a carta de recomendação.”
Conclusão
De forma resumida, a aprovação em uma universidade internacional está atrelada a diversos fatores, como os que citamos no texto e muitos outros. Então, pesquise sobre o tema e converse com profissionais experientes no assunto.
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