maker

A partir do momento que a Cultura Maker é colocada em prática, diversas vantagens também entram em pauta, principalmente quando tratamos do ambiente escolar. Isso porque esse método de ação é capaz de desenvolver habilidades variadas dos estudantes, por exemplo:


  • O aprimoramento da criatividade;
  • O desenvolvimento de trabalho em grupo;
  • A melhora do engajamento em sala;
  • O desenvolvimento de pensamento mais lógico;
  • Entre outros.

Ou seja, com a Cultura Maker as instituições formam estudantes muito mais preparados para o mercado de trabalho, como explica o Técnico Maker do Colégio Etapa de Valinhos, João Chequin:

“Eu vejo que o aluno que tem contato com a Cultura Maker e com um laboratório próprio e preparado para isso, chega ao mercado de trabalho com um conhecimento técnico melhor e mais avançado. Inclusive, muitos alunos que têm acesso a esses espaços acabam recebendo conteúdos, conceitos e materiais muito semelhantes a de cursos técnicos. Então, além de uma bagagem mais técnica, eles vão criando noções de desenvolvimento de projetos, noções de organização e de metodologias científicas, ou seja, independentemente da área que escolherem, já estarão com uma bagagem pronta.”

Tendo isso em vista, é certo dizer que as escolas que apostam nessa metodologia acabam se destacando das outras, principalmente por prepararem de forma mais completa os seus estudantes para os próximos passos da vida.

3 formas de aplicar a Cultura Maker nas escolas

Depois de entender mais sobre os diferenciais que essa metodologia oferece, é necessário saber como colocar a Cultura Maker em prática dentro da sua instituição de ensino. Para isso, separamos formas simples e que podem colocar sua escola como destaque do segmento:

1 – Feira de Ciências

Muitas escolas já apostam na Feira de Ciências sem nem imaginar que esse evento se encaixa na Cultura Maker. 

Inclusive, pelo nome dado, é possível pensar que o tema central abordado seja o visto apenas nas aulas de ciências, mas não! Em muitas escolas os alunos também abordam informações das aulas de geografia e história – gerando uma interdisciplinaridade.

Neste tipo de evento, o aluno acaba colocando em prática tudo o que viu na teoria de aulas variadas, reforçando e reafirmando diversos conceitos – como ocorre também dentro da proposta de ensino do Sistema ETAPA, de Espiral Crescente.

2 – Laboratório Maker

É de conhecimento geral que a criatividade é uma importante ferramenta para os estudantes, despertando a oportunidade de novas habilidades serem desenvolvidas. Pensando nisso, o Colégio Etapa de Valinhos disponibiliza um Laboratório Maker para os alunos, como conta o professor de Robótica da instituição, Felipe Silva:

“Em essência esse é um laboratório/oficina para a criação e o desenvolvimento de projetos e protótipos, tudo isso por meio de diversas máquinas e ferramentas. Dessa forma, o que aluno vai desenvolver depende da ideia que ele tenha na cabeça. Resumidamente, é um espaço para criar, para desenvolver e para transformar ideias abstratas em elementos concretos.”

Ou seja, tudo o que foi dito mostra que as instituições de ensino que apostam na criação de um laboratório maker conseguem oferecer mais autonomia para os alunos, bem como acabam conquistando um diferencial tendo o trabalho mais focado na criatividade.

3 – Atividades Manuais

Inicialmente a Cultura Maker pode até parecer algo mais tecnológico, porém isso não é uma verdade absoluta, porque ela exige o desenvolvimento de atividades manuais.

Para as escolas que querem apostar na cultura, mas não têm disponibilidade para aplicar a tecnologia, é possível criar aulas ativas, por exemplo, onde os alunos criam objetos por meio de itens reciclados, ou montam maquetes para a resolução de problemas.

Dessa maneira, o aprendizado é mais leve e divertido, fazendo com que os alunos montem com as próprias mãos as soluções de situações ou itens que podem ser necessários durante o dia a dia.

Considerações finais

Como foi possível perceber, a Cultura Maker tem se mostrado uma abordagem valiosa dentro das escolas, permitindo que os alunos aprendam por meio da experimentação prática e do uso da criatividade e da inovação. 

Por fim, as escolas que adotam essa metodologia acabam se diferenciando das demais instituições de ensino, oferecendo uma abordagem inovadora e mais adequada às demandas do mundo moderno.