Dentro do ambiente corporativo, traçar metas faz parte de uma rotina, já que é preciso estar sempre em movimento e com planejamentos bem executados, principalmente para conquistar mais clientes e vencer a concorrência.
Ademais, a estratégia de desenhar um propósito central e as metas para alcançá-lo permite identificar quais pontos já estão dando certo e quais precisam ser explorados e melhor trabalhados para que o resultado da instituição seja satisfatório.
Entretanto, independentemente de qual seja o seu foco principal, lembre-se de trabalhar com metas de curto, médio e longo prazo. O economista Fernando Barão explica mais sobre a importância dessa divisão:
“A gestão escolar deve estar sempre atenta à diferença entre as ações táticas e as estratégicas. Na maior parte do tempo os gestores estão envolvidos nas ações táticas – aquelas de prazo mais curto, voltadas às microações do dia a dia. Isso pode se transformar em uma armadilha perigosa: o foco na ação tática não pode esmorecer os esforços estratégicos. Em um mercado tão competitivo quanto esse, só sobrevive a longo prazo quem consegue antecipar passos e tendências.”
De maneira resumida, as metas de curto prazo são aquelas que precisam ser feitas para que outras consigam ser desenvolvidas. Sobre as de médio prazo, elas exigem mais dedicação de tempo, acontecendo, às vezes, em 3 ou mais dias. Por último, as de longo prazo são mais complexas e precisam de um trabalho árduo.
Como montar metas para a minha escola?
Toda definição de meta começa com uma boa avaliação diagnóstica. Depois, com os resultados em mãos, chega o momento de estudar cada um dos pontos que foram avaliados e pensar em estratégias para cada ponta.
Caso você esteja começando com essa proposta de gestão, trabalhe por bimestres, assim será possível organizar melhor os processos, bem como se adaptar com as metas, evitando que elas atrapalhem ao invés de ajudar.
Outras boas dicas no momento de criação das metas envolvem:
- Trabalhar com metas realistas;
- Ouvir as pessoas do time;
- Escrever e organizar as metas;
- Criar um plano de ação;
- Celebrar cada pequena conquista;
- Acompanhar a evolução das metas;
- Não ter medo de mudar os planos quando necessário.
Sobre o último caso, é preciso ter em mente que tudo muda, o tempo todo. Muitas vezes, uma meta traçada pode sofrer uma alteração por conta de uma mudança de pensamento da própria instituição.
Inclusive, ao mudar a estratégia no meio do caminho, algumas ações podem ajudar a organizar o processo novamente, como melhor explica Fernando Barão:
“Os grandes segredos da implantação de mudanças estratégicas são planejamento e comunicação. Pode parecer simples, mas no mundo real isso tem lá a sua complexidade. Em primeiro lugar: nunca se deve mudar uma estratégia sem um profundo planejamento de como vai ser implantada a nova. Em segundo lugar: tão ou mais importante do que planejar bem a mudança é comunicá-la adequadamente a todos os stakeholders. Excelentes planejamentos já morreram na praia por conta de uma comunicação ineficaz.”
Considerações finais
De forma geral, planejar metas educacionais exige uma abordagem colaborativa, inclusiva e estratégica, principalmente para que os resultados sejam devidamente alcançados.
Com uma planejamento bem executado, as chances de progresso da instituição de ensino crescem, sendo este um aspecto benéfico para professores, alunos, profissionais envolvidos na escola, entre outros.
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